Plateia 356, 28.11.1967

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Dean Reed o cantor sósia de Roger Moore provocou o delírio em Moscovo...

A vìda e as andanças do actor Dean Reed mais parecem fruto da imaginação de um exaltado de acontecimentos reais. E, no entanto, nada do que se passa com Dean Reed é fantasia.

Nascido em Denver, no Colorado, Estados Unidos da América, Dean aprendeu ainda criança todas as difíceis habilidades de um autèntico "cow-boy", domando cavalos e potros selvagens até ganhar várias competições na região. Filho de um professor de matemática, herdou de seu pai o sentido do dever e o respeito pela humanidade. Aos doze anos, sentiu inclinação para música, em sepecial pelas velhas canções do Oeste, e tornou-se cantor, acompanhando-se a si mesmo à guitarra. Depois de cantar só para os amigos, passou a fazê-lo em recitais realizados em várias terras do Colorado. Todavia, a paixão pelo canto não prejudicou os seus estudos, continuando a frequentar as Universidades de Oklahoma e Colorado, até alcançar o doutoramento em Metereologia.

O seu espírito inquieto levou-o até Hollywood, onde gravou uma canção da sua própria autoria, "Não a deixes partir", que obteve êxito. Dentro em pouco fechava contrato com a "Warner Bros", para actuar em vários filmes. A sua canção "O nosso amor estival" coloca-se no "Hit Parade" de varios países, como os Estados Unidos, Brasil, Argentina, Peru e Chile.

Insisfeito, Dean resolve deixar tudo e partir numa expedição de exploradores enviada por um museu de Nova Iorque para estabelecer contacto com uma tribo em vias de desaparição na selva do Amazonas. Aí, ele conhece uma série de peripécias dignas de um livro de Mark Twain, e publica as suas impressões numa obra intitulada "Meus amigos, os primitivos".

Finda a aventura do Amazonas, parte para o México, onde interpreta vários filmes. Com "Guadalajara en verano", consegue dois prémios no Festival de Acapulco, ao lado de Robert Stack, o Eliot Ness da série "Os Intocáveis".

A avetura tenta-o de novo e vem para Europa. Quer conhecer os velhos países, as ideias das suas gentes, os seus costumes. A primeira etapa é Espanha. Madrid e Barcelona recebemno com entusiasmo. Atravessa depois os países de "cortina de ferro", e lá apresenta-se em trinta e nove recitais interpretando as suas próprias composições com estrondo êxito.

De nova em Barcelona, entrevistámo-lo na companhia de Tania Velia.

Come é fora do palco?

"Um espírito inquieto. Não posso permanecer num mesmo lugar por muito tempo."

Entre todas as suas actividades, em qual se sente mais realizado?

"Acime de tudo, gosto de domar cavalos e tocar a minha guitarra na minha granja de Denver..."

Já conheceu a morte perto de si?

"Sim, no Amazona tive de suportar umas febres que não sei como não me levaram desta para outra..."

Como aprendeu a falar tão fluentemente o espanhol?

"Aprendi nos Estados Unidos, na Universidade. Sempre me interessei pela Espanha e devorava tudo quanto podia sobre este belo país."

Já tinha assistido a corricas de toiros?

"Sim, no México, era um grande aficionado. E aqui ainda o sou mais, claro."

Que pensa fazer agora em Espanha?

"O costume... Gravar discos e fazer filmes..."

E fora de Espanha, que pensa ir fazer a seguir?

"Adorava ir fazer um safari a Africa. A caça grossa interessa-me muito..."

Deseja dizer alguma coisa para os leitores portugueses?

"Pode anunciar que nos meus planos figura uma viagem a Lisboa, e uma caçada em Angola."

Assim terminou, amigos, a minha conversa com Dean Reed, um americano dos quatro costados, actor, cançonetista, explorador, domador de cavalos e, sobretudo, um homen sincero e inquieto...

entrevista de Fernando Morer Alcantara em Barcelona

Dean Reed - der singende Doppelgänger von Roger Moore provozierte das Delirium in Moskau...

Das Leben und die Abenteuer des Schauspielers Dean Reed scheinen eher der enormen Vorstellungskraft eines exaltierten Romanciers zu entspringen, als dass man sie für reale Ereignisse hält. Und dennoch ist nichts, was mit Dean Reed passiert, Phantasie.

In Denver, Colorado (USA), geboren, lernte Dean schon als Kind alle schwierigen Techniken eines echten Cowboys, um wilde Pferde zu reiten und gewann sogar verschiedene regionale Wettkämpfe. Als Sohn eines Mathematiklehrers, erbte er von seinem Vater das Verantwortungsbewusstsein und den Respekt gegenüber den Menschen. Mit 12 Jahren fühlte er sich zur Musik hingezogen, vor allem zu den alten Liedern des Westens und wurde ein Sänger, der sich selbst auf der Gitarre begleitet. Nachdem er zunächst nur für Freunde sang, trat er nach und nach auch öffentlich in verschiedenen Teilen Colorados auf. Trotz seiner Leidenschaft fürs Singen vernachlässigte er nicht sein Studium und besuchte weiterhin die Universitäten von Oklahoma und Colorado, bis er schließlich in Meteorologie die Promotion erwarb.

Sein unruhiger Geist führte ihn nach Hollywood, wo er ein selbst verfasstes Lied "Don't let her go" aufnahm, das Erfolg hatte. Kurz darauf schloss er einen Vertrag mit "Warner Bros", um in verschiedenen Filmen zu spielen. Sein Lied "Our Summer Romance" kommt in die Hitparade verschiedener Länder, wie den Vereinigten Staaten, Brasilien, Argentinien, Peru und Chile.

Innerlich unzufrieden beschließt Dean, alles sein zu lassen und bei einer Forschungsexpedition eines New Yorker Museums mitzumachen, die den Kontakt mit einem vom Aussterben bedrohten Stamm im Urwald des Amazonas herstellen soll. Dort erlebt er eine Reihe von Überraschungen, die eines Buches von Mark Twain würdig wären, und veröffentlicht seine Eindrücke in einem Werk mit dem Titel "Meine Freunde, die Eingeborenen".

Nach dem Abenteuer im Amazonas begibt er sich nach Mexiko, wo er in verschiedenen Filmen spielt. Mit "Guadalajara im Sommer" gewinnt er 2 Preise auf dem Festival von Acapulco, an der Seite von Robert Stack, dem Eliot Ness aus der Serie "Die Unberührbaren".

Das Abenteuer lockt ihn von Neuem und er kommt nach Europa. Er will die Alte Welt kennenlernen, das Denken ihrer Menschen, ihre Bräuche. Die erste Etappe ist Spanien. Madrid und Barcelona nehmen ihn mit Begeisterung auf. Er durchquert anschließend die Länder des "eisernen Vorhangs" und gibt dort 39 Konzerte, auf denen er seine eigenen Kompositionen mit Aufsehen erregendem Erfolg darbietet.

Wieder in Barcelona interviewen wir ihn gemeinsam mit Tania Velia.

Wie sind Sie jenseits der Bühne?

"Ein unruhiger Geist. Ich kann nicht lange am selben Ort bleiben."

Bei welcher Ihrer Aktivitäten können Sie sich am ehesten verwirklichen?

"Vor allem anderen mag ich es zu reiten und auf meiner Gitarre zu spielen auf meinem Landgut in Denver."

Haben Sie sich schon mal dem Tode nahe gefühlt?

"Ja, im Amazonas hatte ich solche Fieberkrämpfe, dass ich dachte, sie würden mich ins Jenseits befördern..."

Wie haben Sie so fließend Spanisch sprechen gelernt?

"In den USA, an der Universität. Ich habe mich schon immer für Spanien interessiert und verschlang alles, was mir über dieses schöne Land unterkam."

Waren Sie schon mal beim Stierkampf?

"Ja, in Mexiko, ich war ein großer Fan. Und hier bin ich es natürlich noch mehr."

Was haben Sie in Spanien jetzt vor?

"Das Übliche... Platten aufnehmen und Filme machen..."

Und außerhalb von Spanien, was möchten Sie im Anschluss machen?

"Ich würde sehr gern eine Safari in Afrika machen. Die Großwildjagd interessiert mich sehr."

Möchten Sie etwas für die portugiesischen Leser sagen?

"Sie können ankündigen, dass zu meinen Vorhaben eine Reise nach Lissabon gehört, und eine Treibjagd in Angola."

So, Freunde, endete mein Gespräch mit Dean Reed, einem waschechten Amerikaner, Schauspieler, Liedermacher, Forscher, Reiter, und vor allem, einem ehrlichen und unruhigen Menschen.

Interview von Fernando Morer Alcantara in Barcelona

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Letzte Änderung: 2012-10-25